As voltas com entrevistas para ocupar lugares diversos na vida, encontro-me com o ritual de passagem. Toda existência é marcada por trânsitos, movimentos. O novo é permanente. Saber o ritmo do passo é uma das facetas da arte de viver. O compasso exato das passadas é inatingível, portanto resta aproximar o tamanho da perna ao espaço que se deseja percorrer, considerando o desejo.
Ainda menina , costumava ralar joelhos porque não precisava com exatidão o espaço entre um galho e outro das árvores. Agora, já envelhecida, continuo sem precisar ao certo a distância entre saber e desejo. Costumo me equivocar tanto para mais como para menos, questão de ajuste entre distância e movimento. É na inexatidão entre a distância, desejo e movimento que se pautam os ritos de passagem ao longo da vida. Ajustar a equação que se estabelece entre estes conceitos é sintonia fina, e ocupa toda uma existência. Os ritos iniciáticos:passagens, situam a condição humana da imperfeição, que relança à busca constante pelo inusitado!
Ainda menina , costumava ralar joelhos porque não precisava com exatidão o espaço entre um galho e outro das árvores. Agora, já envelhecida, continuo sem precisar ao certo a distância entre saber e desejo. Costumo me equivocar tanto para mais como para menos, questão de ajuste entre distância e movimento. É na inexatidão entre a distância, desejo e movimento que se pautam os ritos de passagem ao longo da vida. Ajustar a equação que se estabelece entre estes conceitos é sintonia fina, e ocupa toda uma existência. Os ritos iniciáticos:passagens, situam a condição humana da imperfeição, que relança à busca constante pelo inusitado!
Nenhum comentário:
Postar um comentário