sábado, 4 de junho de 2011

O limite!

Difícil reconhecer limites,estabelecer bordas, fazer recortes que enquadrem a vida dentro do possível e não do desejável. Desejo sem contornos pode levar ao abismo. Mas a quem compete estabelecer o permitido e o proibido? Depende da situação, da relação, do momento de vida. Pais delimitam bordas ao desejo dos seus filhos. Bordas não são linhas fixas, são contornos variáveis, móveis. Vão se modificando em acordo com a situação. E como é conviver com ausência de bordas, sem limites, onde se pode tudo e o Outro não faz questão à realização dos desejos? É uma experiência assustadora, que traz angústia porque expõe a quem não se impõe limites ao desamparo, ao abandono e ao desamor. Só damos um contorno, limite a quem amamos muito! Por isso tudo, pais que lêem  este post, não tenham reservas para estabelecer os limites que dão segurança a seus filhos. Eles necessitam deste ato de amor para amadurecer e se transformarem em adultos seguros de suas qualidades e defeitos.   

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